Hospital Regional Hans Dieter Schmidt recebe doação de cadeira de rodas especial |
Neste momento, governos são prioridade absoluta para receber imunizantes
Com 2,4 mil lojas, a Raia Drogasil (RD), maior rede de farmácias do Brasil, poderia lucrar com a vacinação contra a covid-19 pelo setor privado. Porém, segundo o presidente da companhia, Marcilio Pousada, ainda não é hora de se pensar nessa possibilidade - até porque, segundo ele, não há estoque nos grandes laboratórios para compras que não sejam feitas por governos.
"Os laboratórios não têm vacina (para a iniciativa privada). Fui falar com a Pfizer, temos relacionamento centenário com a Janssen. Eles vão falar com o governo, que é o agente imunizador. Primeiro é o governo", afirma Pousada. Ele diz que entrar em disputa com a administração pública pode inflacionar o preço das vacinas - o que não é do interesse de ninguém neste momento.
Para o executivo, a vacinação poderia estar caminhando mais rápido no Brasil caso a pandemia tivesse sido encarada com a necessária urgência. "Deveríamos ter sido mais diligentes. Faltou cooperação e senso de urgência. Com a vacina, a economia anda - nisso concordo com o ministro da Economia (Paulo Guedes)."
Ele diz que o debate sobre a imunização pelo setor privado - por clínicas particulares, por empresas fazendo campanhas para funcionários ou pelas drogarias - deve ficar para o segundo semestre, depois da finalização da vacinação de todos os grupos prioritários.
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